Esta é uma abordagem Daseinsanalítica. Traduzindo em miúdos, é um fazer orientado e inspirado pelo pensamento de Martin Heidegger, um filósofo alemão do século XX que veio da Fenomenologia e que empreendeu uma profunda e detalhada investigação do existir humano. Já dá para perceber que há alguma analogia com o chamado Existencialismo, não é? Pronto, para colocar em uma caixinha já podemos dizer que é uma psicoterapia de abordagem fenomenológico-existencial, dentro da família maior das chamadas abordagens humanistas. Francamente, faz alguma diferença? Será que compreendemos algo ao lhe dar um nome? Ou seria este ato apenas uma estratégia reconfortante ante o mistério do mundo? Ao nomear nos sentimos mais seguros. Precária, ilusória segurança.